Em um “mundo ideal”, o tratamento dos problemas que acometem o sistema reprodutor feminino seria apenas clínico, com medicamento ou com mudanças comportamentais, como dieta ou prática de atividade física. Sabemos, entretanto, que essa nem sempre é a realidade e, em muitos casos, um procedimento cirúrgico é necessário.
A boa notícia é que hoje, com a evolução da medicina, muitos procedimentos podem ser realizados de modo minimamente invasivo, com menor trauma tecidual e recuperação mais rápida para a mulher. Além disso, a possibilidade de manter a capacidade reprodutiva após a cirurgia se tornou muito maior.
Chefe do ambulatório de Cirurgia Vaginal do Instituto de Ginecologia Moncorvo Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (veja o perfil completo), a Dra. Paula de Holanda também trabalha com cirurgia minimamente invasiva e outros métodos com as pacientes em seu consultório.
Confira, abaixo, alguns procedimentos realizados.
Método mais praticado no Brasil, consiste na retirada do útero da paciente, não permitindo, portanto, futuras gestações
Cirurgia para retirar tumores benignos que se formam no útero, indicada para mulheres que desejam preservar o órgão
Cirurgia plástica para reconstituir a musculatura e as fáscias (tecidos de sustentação) das paredes da vagina
Procedimento para remoção das tubas uterinas, indicado, entre outros casos, em gestações ectópicas (tubárias)